O mundo não é mais aquele. As novas gerações já demonstram intolerância com empresas afinadas com ideais machistas, racistas e homofóbicos. Ou que não demonstrem preocupação com o Meio Ambiente através de ações que envolvam o uso de fontes limpas de energia.
A sigla ESG tem apenas três letras, mas representa um tanto de compromissos que precisam ser assumidos pelo mundo contemporâneo. São pautas como governança, Meio Ambiente e diversidade que, juntas, estão no cerne da gestão corporativa. O tal do capitalismo selvagem vai dando lugar a um sistema econômico que alie rentabilidade, humanidade e preservação.
Quatro importantes executivos estão afinados em relação a essas diretrizes. São eles as executivas Patrícia Dalpra, especialista em branding corporativo, Marisa Caesar, gestão de crises; o advogado Leonardo de Campos Melo e uma referência no bom jornalismo: Carlos Henrique Schröder, que atuou em importantes cargos de chefia na TV Globo.
Eles se associaram na Hands On, consultoria a grandes empresas e corporações pautada em dois pilares fundamentais: reputação e impacto, palavrinhas que precisam nortear o pensamento corporativo de hoje.
A empresa foi lançada, na manhã desta quarta-feira (20), no Rio de Janeiro. O evento foi prestigiado por alguns dos mais importantes executivos e empresários do país. João Roberto Marinho, das Organizações Globo, o jornalista e ex-comentarista esportivo Arnaldo Cezar Coelho e o hoje empresário esportivo Giovanni Gávio foram alguns dos presentes, reunidos pelos empresários e RPs Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho.
O encontro foi aberto por Schröder, que, ao rememorar os 38 anos em que atuou na TV Globo, salientou dois fatores que nortearam seu trabalho: a liberdade de expressão e a abertura ao diálogo. Recém-saído da emissora, um encontro com o hoje sócio Campos Melo, no qual falaram sobre futuro num mundo tão combalido, foi o comichão para ele embarcar no novo projeto.
À fala de Schröder, seguiram-se a do advogado, que salientou o fato de as crises serem mais frequente em tempos de haters e cancelamentos, culminando nas explanações das executivas, que versaram sobre suas especialidades.
O evento foi encerrado com uma conversa entre os sócios e o jovem empresário Duda Magalhães, grande entusiasta da empreitada. Após relembrar algumas das experiências que marcaram sua trajetória, ele manifestou interesse em ser um dos primeiros clientes da Hands On.
O primeiro de muitos. Em se tratando dessa junção de talentos e experiências, não tardará para esse quarteto fantástico ter uma cartela considerável. É questão de tempo. Disposição e visão não lhes faltam.
Crédito das imagens: Eny Miranda