Em 1966 a Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou o 21 de março como o dia mundial contra a discriminação racial, em memória das 69 pessoas mortas e 180 feridas em 1960, na África do Sul, por se manifestarem de forma pacífica contra uma lei que limitava os lugares onde os negros podiam andar. No Rio, a programação é extensa no Sítio Arqueológico Cais do Valongo, Centro, com exposição de Lélia Gonzales e marcha da “Campanha dos 21 dias”, cuja concentração está marcada para começar 16h no Largo da Prainha, na Pequena África, além de bate-papos com historiadores.
A Casa de Estudos Brasil-África da Universidade Federal do Pará também realiza uma mesa redonda e em Brasília, senadores fizeram segunda-feira (20) sessão especial no plenário.
– É um mal que não só atinge as suas vítimas, mas atinge toda a sociedade. O racismo é um caminho muito fácil, muito propício para que muitas outras violências se instale. Que, através das várias medidas, projetos, legislações, ações cotidianas antirracistas de combate a esse racismo, nós tenhamos como alvo a superação desse fenômeno – disse a ex-ministra da Igualdade Racial, Nilma Lino Gomes, defendendo medidas legislativas de combate ao racismo.