O ofício do jornalista precisa de bons informantes. São eles que trazem a informação para que, após checados os dados e apurado o fato, a notícia chegue ao público. As fontes devem ser tão criteriosas quanto os profissionais que as avaliam. Há informantes que, a partir de um convívio duradouro, tornam-se amigos. E esse era o caso do jornalista Leandro Gomes.
Leandro morreu neste fim de semana, aos 46 anos, vítima provavelmente de um infarto. O velório será nesta segunda-feira (24), a partir das 10h30m, no Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Sempre rápido nas respostas, os amigos estranharam o fato de ele não ter visualizado as mensagens recebidas e começou-se então a procura por seu paradeiro. Seu corpo foi encontrado em Copacabana, Zona Sul da cidade, sem a carteira e o aparelho de celular.
Leandro conquistou a confiança e o respeito de muitos profissionais de imprensa a partir de sua trajetória no segmento da assessoria. Ele iniciou sua carreira no escritório de Ivone Kassu (1946-2012), então assessora de grandes nomes das artes, em especial da música. Nos últimos anos, Leandro integrava a equipe da M Niemeyer, onde sugeriu para este site pautas que, pela relevância, tiveram o merecido destaque.
Num tempo de influenciadores e notícias falsas, o elo de confiança entre fontes e jornalistas fica cada vez mais tênue. Profissionais como Leandro Gomes farão falta. A ele o nosso muito obrigado.