Clássicos atemporais

outubro 21, 2024

Personalidades prestigiam evento que une, no Rio de Janeiro, talentos de diferentes vertentes da nossa música

A cantora Simone voltou a tocar guitarra em público. A performance foi com “O tempo não para”, de Cazuza (1958-1990), e voltou a acontecer 36 anos depois de “Sedução”, show apresentado pela artista  em 1988. Com o pop-protesto do poeta, a Cigarra abriu, na noite do último domingo (20), sua apresentação no Festival Clássicos do Brasil, na Marina da Glória, Centro do Rio de Janeiro. A noite  contou ainda com Alcione, Diogo Nogueira e foi aberta pela jovem cantora Tacy em tributo a Cássia Eller (1962-2001).

A noite foi a terceira e última desta edição do festival, que agitou o fim de semana reunindo grandes talentos de diferentes vertentes da nossa música. Se o samba e as canções românticas fizeram-se fortemente presentes no domingo, na véspera, o pop foi a vertente das apresentações. E Cazuza, o poeta do Rock, teve seu legado reverenciado por Ana Cañas que uniu seu timbre vigoroso à verve roqueira de três expoentes dos anos 1980: Biquini Cavadão, Capital Inicial e Titãs.

O evento, realizado pela Peck Produções, é também uma oportunidade para colegas se reencontrarem nos bastidores, como Simone e Alcione. E também para realizarem desejos, como Tacy, que fez questão de posar com a Marrom no camarim da veterana. – Realizei um sonho – declarou a jovem após o clique.

“As garrafas de uísque dão lugar hoje às capsulas de café”. A observação é apontada pelo titã  Tony Bellotto. E os roqueiros estão mais família do que nunca. O show do grupo foi prestigiado pelas famílias de dois dos seus integrantes: as atrizes Malu Mader, mulher de Tony, e Angela Figueiredo, mulher de Branco Mello. Enquanto Malu estava acompanhada por Antonio um de seus dois filhos com o guitarrista, Nina, filha de Toni, foi também prestigiar o pai.

E o clima familiar estendeu-se também para o domingo. Filha da jornalista Joana Dale e do fotojornalista Daniel Ramalho, Iolanda, a-do-ra Alcione e pediu aos pais para ver a artista, e lá foram eles. E ela se esbaldou, claro. E, assim, as sementes da boa música germinam nas novas gerações. Afinal, como muito bem cantado por Simone, o tempo não para.

Crédito das imagens: Eny Miranda e Cristina Granato

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