Clássico redivivo

abril 10, 2023

Personalidades da Cultura e do Jornalismo conferem, em São Paulo, nova montagem de espetáculo que fez História

O teatro é a arte que acontece a partir da junção de talentos. Quando se trata de grandes talentos, o fazer teatral pode tornar-se algo sublime. É o que acontece com “A cerimônia do adeus”, obra-prima de Mauro Rasi (1949-2003), que volta aos palcos quase 35 anos após a estreia da sua primeira – e histórica – montagem. O diretor é Ulysses Cruz, o mesmo da primeira encenação, revigorada  por um elenco formado por Beth Goulart, Eucir de Souza, Malu Galli e o jovem Lucas Lentini, entre outros talentos, que não deixam a desejar ao elenco da montagem original.

O espetáculo estreou, no último fim de semana, no Teatro Anchieta, no Sesc Consolação, em São Paulo. E muitos famosos, convidados pelos empresários Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho, fizeram questão de conferir a nova montagem, realizada pelo Sesc São Paulo. As atrizes Maria Luisa Mendonça, Alessandra Maestrini e Helena Ranaldi, a cantora Ana Cañas, a atriz e jornalista Marília Gabriela, os cineastas Bruno Barreto e Guilherme de Almeida Prado e o estilista e empresário Amir Slama foram algumas das personalidades presentes.

Uma espectadora teve motivos para se emocionar mais do que os demais: Gabriela Rasi, sobrinha do autor, personificado por Lucas Lentini na peça e na qual Rasi expõe muito sobre sua relação com a família. Outro que não tinha porque esconder a emoção era Ulysses Cruz, como ele mesmo explica:

– “A cerimônia do adeus” é considerada por muitos críticos a mais importante comédia de Mauro Rasi, porque, passados quase 35 anos de sua estreia, ela ainda soa original, moderna e necessária. Este rito de passagem do jovem Juliano – alter ego de Rasi – para a idade da razão é um caleidoscópio de frases hilárias que ousadamente misturam erudito com popular, marca indelével do autor.

Crédito das imagens: Eny Miranda

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