Para se fazer uma história leva-se tempo. A de Flávio Venturini na música completa agora cinco décadas. E a efeméride será celebrada em dose dupla, com uma turnê e um álbum repleto de paticipações especialíssimas. E, não por acaso, a empreitada ganhou o nome de “Minha história”, cuja trama começará a ser desenrolada pelo Rio de Janeiro, mais exatamente no Vivo Rio, onde o artista apresenta-se no próximo sábado (29), justo quando o álbum homônimo chega às plataformas.
– Recebi um convite para gravar um álbum reinterpretando meus maiores sucessos, com a promessa de transformá-lo em uma grande turnê nacional. Aceitei de imediato – revela o artista, feliz com as proporções ganhas pela proposta: – O projeto evoluiu para um álbum ainda mais grandioso, com a participação de alguns dos maiores artistas brasileiros.
E põe maiores nisso. São 12 as participações no projeto, que vão de nomes que surgiram na cena musical juntamente com Flávio (Djavan, Ney Matogrosso e Roupa Nova) a talentos da nova cena musical,como Vanessa da Mata, Ana Cañas, Glória Groove e Gabi Melim,passando por feras da cena pop como Guilherme Arantes, Frejat, Ritchie, J. Quest e ela, Sua Majestade Ivete Sangalo.
A iniciativa do projeto partiu de Steve Altit, da Top Cat Produções, que assumiu a gestão da carreira de Flávio em fins de 2024, como antecipado aqui. E o empresário, responsável pela recente e bem-sucedida turnê de Ritchie, quer levar à cena o mesmo padrão do álbum.
O show traz simplesmente Jorge Espírito Santo na direção geral e, na direção musical, o guitarrista Torcuato Mariano, guitarrista argentino radicado no Brasil e ao lado de quem Flávio realizou alguns dos seus melhores trabalhos.
– Sempre considerei o Flávio um dos melhores compositores da nossa música. Ele é um ícone das melodias, dono de uma criatividade incomparável e, além disso, gosto de afirmar que ele possui uma voz única e inconfundível em suas interpretações – elenca o empresário atestando emseguida: – Mais do que um grande artista, Flávio é uma personalidade singular no nosso meio.
E, sobre isso,o público também concorda. E lá se vão 50 anos…
Créditos: Christovam de Chevalier (texto) e divulgação (imagem)