Carlos Zílio estava na transição entre a adolescência e a vida adulta quando interessou-se pelas artes visuais. E recebeu de Iberê Camargo (1914-1994)a bênção para seguir no ofício. Zílio foi aluno do mestre, de 1962 a 1964, no antigo Instituto de Belas Artes do Rio de Janeiro, época em que deu seus primeiros passos como artista. De lá para cá, trilhou um caminho que o fez uma referência nas artes tanto no Brasil quanto no exterior. Referência que, este ano, completa seis décadas de carreira.
E, em se tratando do grande artista que ele é, a celebração será com uma exposição. E tanto melhor se, de quebra, ela puder reforçar o elo entre o antigo discípulo e seu mestre. A exposição “Carlos Zílio: pinturas” será inaugurada no dia 10 de dezembro na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre (RS). A mostra tem curadoria de Vanda Klabin e vai reunir 33 obras de coleções particulares e do acervo do próprio artista, abarcando o período entre 1979 e 2022.
