Era 1980 quando uma certa cantora chamou atenção defendendo “Demônio colorido” no festival Shell MPB 80. Algum tempo depois, seu nome seria projetado em âmbito nacional a partir do seu álbum de estreia, que trazia no título a canção por ela defendida. A cantora em questão era Sandra Sá que completou, em 2020, 40 anos de carreira fonográfica. E as comemorações começam este ano, com a artista resgatando seu nome artístico original e encarando novos desafios.
A artista que, em fins dos anos 1980, mudou seu nome para Sandra de Sá em razão da numerologia, volta, este ano, a usar a alcunha que a fez famosa no início da mesma década. E é como Sandra Sá que ela encara um desafio inédito na carreira. Comumente associada ao balanço da música negra e ao cancioneiro romântico, ela fará, pela primeira vez, um show intimista e totalmente acústico.
Sim, a apresentação de “Acústico” acontece, dia 28 de julho, no J Club, na Casa Julieta de Serpa, no Flamengo, Zona Sul do Rio de Janeiro, como uma das atrações do projeto Bossa Nova in Concert. E a proposta é muito simples: a cada quinta-feira, um nome da música se apresenta no formato acústico e dedica o repertório (ou parte dele) ao gênero musical, surgido em fins dos anos 1950.
Ao todo, serão mais de 30 apresentações no projeto, com nomes de diferentes estilos e gerações musicais. Nesta quinta (14), a atração é JUZÉ, produtor da cantora e ex-BBB Juliette, e, em agosto, um dos nomes confirmados é o de Juliana Linhares, vocalista do Pietà.