Trata-se de um feito e tanto. A Pina Contemporânea abre pela primeira vez suas dependências à dança. E, para tanto, convidou uma das mais consagradas companhias brasileiras, a Studio3 Cia de Dança. O grupo vai ocupar com intervenções artísticas os três palcos do edifício, ligado à Pinacoteca de São Paulo. As apresentações dentro do “Dança na Pina 2023” acontecem neste fim de semana (dias 08 e 09), a partir das 13h, com entrada franca.
São três os palcos a serem ocupados e, a partir disso, os diretores Anselmo Zolla e William Pereira optaram por apresentar releituras de trabalhos que integram o repertório da companhia. E certamente um deles será “Depois”, criado pela dupla e apresentado em 2019. O espetáculo, sucesso de público e crítica, foi escolhido um dos melhores daquele ano pelo Guia Folha, da Folha de São Paulo.
O primor com que realiza cada espetáculo é uma das marcas da Studio3 Cia de Dança. Não à toa, é uma das que mais representam o país em eventos internacionais de dança e também pelo Brasil. Criada em 2005, a companhia conta hoje com 14 integrantes, criteriosamente escolhidos por Zolla, seu coreógrafo e diretor artístico, e por sua diretora-geral, Evelyn Baruque.
O apuro técnico é visível e não somente pelo desempenho dos bailarinos. Para as intervenções na Pina Contemporânea, o grupo levará também alguns dos seus principais colaboradores. Um dele sé o DJ Felipe Venâncio, diretor musical da companhia. Outras são Renata Pati e Juliana Antunes, responsáveis pela cenografia dos espetáculos, levando o público a entrar de cabeça na proposta de cada encenação.
Há um ditado que diz que ninguém faz nada sozinho. A Studio3 sabe bem disso e cerca-se, a cada nova empreitada, dos melhores profissionais. E, pelo andar da companhia, as escolhas não poderiam ser as mais acertadas.
