Ele é um dos compositores mais interessantes surgidos no cenário musical brasileiro no fim dos anos 1990. E quebra, este ano, jejum sem brindar seus fãs com canções inéditas, dedicado que estava a projetos como o tributo a seu quase xará, o grande Luiz Melodia (1951-2017).
Estamos falando de Pedro Luís, que, em novembro, brinda-nos com “E se tudo terminasse em amor”. O álbum marca também a chegada do artista a sua nova gravadora, a Biscoito Fino. O título foi extraído dos versos iniciais de “Vem amar comigo”, parceria com Lucky Luciano, recém-chegada como single às plataformas digitais.
– O mote do disco é o amor. Pela primeira vez, fui construindo as canções para um determinado álbum, convidando e provocando parceiros com essa ideia de falar de amor, em suas mais variadas formas – pontua o compositor.
E um desses provocados é André Moraes, profícuo autor de trilhas para cinema, teatro e TV. Ele e Pedro assinam juntos a produção do trabalho. Já o repertório traz duas composições com uma nova parceira do artista: a cantora e compositora Gisele de Santi, gaúcha radicada em São Paulo e a quem Pedro chegou através de amigos em comum:
– Conheci o trabalho da Gisele a partir do álbum “Vermelho e demais matizes” Através de amigos em comum, eu a convidei pra compor para esse disco e, juntos, fizemos “Choro punk” e “Muito amor”, que gravamos em dueto.
Pedro Luís vem aí. Sofisticado e solar, ele tem tudo para, mais uma vez, agitar (no melhor dos sentidos) os alicerces da música brasileira.
Crédito das imagens: Lucas Lima (alto) e Linda Benitez
