Num tempo em que ainda estávamos longe de usar o termo artista visual (que pouco ou nada explica), a paulistana Amélia Rodrigues (1926-2017) já pintava e não demoraria a ser aclamada como um dos grandes nomes das nossas (voilá) artes visuais. Uma parte significativa de sua obra foi produzida no Rio de Janeiro, onde viveu entre as décadas de 1970 e 80. Esse acervo precioso é reunido agora numa exposição na cidade onde ela passou parte de sua vida.
“Amélia Toledo – O rio (e o voo) de Amélia no Rio” reúne mais de 50 obras, algumas antológicas como o livro-objeto “Divino maravilhoso” (1971), dedicado a Caetano Veloso, e peças expostas na histórica individual “Emergências”, inaugurada no MAM em 1976.
E muita gente bacana foi prestigiar a abertura da mostra, na noite da última terça-feira (12), na Galeria Nara Roesler, em Ipanema, Zona Sul da cidade. O colecionador de arte Ronaldo Cezar Coelho, o rapper Marcelo D2 e os artistas Esther Bonder e Raul Mourão foram algumas das presenças.
Crédito das imagens: Murilo Tinoco