‘A arte vem para confortar’

maio 12, 2025

Nicolas Prattes fala das expectativas em torno do filme no qual viverá influenciador cuja morte causou comoção

Nicolas Prattes já começou a preparação para viver o viajante brasileiro Jesse Koz no cinema. Koz viajava pelo continente americano com seu cão quando ambos sofreram um acidente com o carro que os transportava. O longa será dirigido por Afonso Poyart e tem o título de “Minha vida com Shurastey” numa alusão ao nome do pet, inspirado pela canção “Should I stay or should I go”, do grupo The Clash.

–  Pela primeira vez estou tendo a honra de fazer alguém que já passou por este Planeta, e isso é uma responsabilidade gigante. Por um lado a pesquisa fica um pouco mais clara. Uma coisa é você fazer um personagem fictício. Outra é fazer alguém que está ali num quadro que todo mundo já viu – celebra o ator em depoimento ao NEW MAG.

As preparações acontecem em São Paulo, onde acontecerão parte das filmagens que, no Brasil, vão se dar também em Curitiba e em Balneário Camboriú, no litoral de Santa Catarina. Estão previstas também cenas na Argentina e nos EUA, onde a jornada foi interrompida, como ele explica:

–  Trata-se da maior preparação que jáfiz até hoje em termos de cinema. Está sendo um trabalho de formiguinha e vamos filmar mais de um mês fora do país.

Sim, as filmagens nem começaram, mas há toda uma torcida pela produção. O ator tem recebido dezenas de mensagens de pessoas que tiveram suas vidas transformadas pelos relatos do influenciador:

–  O que eu recebo de mensagens de pessoas que saíram da depressão por causa dos vídeos deles, que adotaram um cachorro , que fizeram uma viagem pela primeira vez na vida ou mesmo que tiveram um “cãopanheiro” que se foi isso faz a gente começar esse filme com uma força que só estando no set para saber.

E por falar em saber…. o desfecho da trama já é conhecido pelo público, o que para Nicolas significa um desafio a mais na empreitada. Ele corrobora que, em termos de realizações, a trajetória é o mais importante.

–  Acho que a arte vem para confortar. Nossa grande esperança é a de mostrar às pessoas que o caminho é mais importante do que a chegada. Acabou que eles não chegaram ao Alasca, mas chegaram no coração e inspiraram muita gente – arremata.

Créditos: Christovam de Chevalier (texto) e reprodução/instagram (imagem)

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