O Museu do Meio Ambiente, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, será transformado em EcoMuseu. A iniciativa é o primeiro passo da parceria firmada entre a Shell Brasil e o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), referência mundial nas pesquisas em botânica e na conservação da biodiversidade. O investimento inicial será de R$ 10 milhões num acordo de três anos, firmado na última terça-feira (28).
Para tanto, o casarão do século XIX, que abriga o museu, será reformado com previsão de reinauguração para o segundo semestre de 2023. A reabertura contará com uma exposição permanente de longa duração e que fará do espaço também um museu a céu aberto. A parceria também prevê ações gratuitas para o público já para este ano.
– Valorizar uma instituição tão importante como o Jardim Botânico é acreditar no desenvolvimento sustentável e no respeito à natureza, pilares centrais da nossa estratégia global – celebra André Araujo, presidente da Shell Brasil, agora a principal patrocinadora da instituição.
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro reúne mais de 22 mil plantas nas coleções vivas e cerca de 3.400 espécies em seu arboreto, com área de visitação pública de 54 hectares. A instituição abriga também o maior herbário da América do Sul, com mais de 850 mil amostras de plantas catalogadas, além da mais completa biblioteca de botânica do país, com aproximadamente 110 mil volumes.