Salve, rainha!

maio 30, 2022

Beto Lee reverencia sua mãe, Rita Lee, com show em que passeia por seu cancioneiro e celebra os 55 anos de carreira da artista

 Beto Lee é um privilegiado. Quando criança, (ou)viu serem criadas algumas das canções que embalaram as vidas dos brasileiros e que são, hoje, clássicos do pop. As músicas em questão são “Lança perfume”, “Saúde” e “Baila comigo”, compostas por Rita Lee e Roberto de Carvalho, seus pais. Enquanto o menino brincava com os bonequinhos da coleção Star Wars, Rita e Roberto davam vida a um cancioneiro que é hoje mais que antológico: emblemático.

Beto cresceu e seu coração abrigou outras paixões além da (então) trilogia Guerra nas Estrelas (estamos falando da década de 1980, OK?). A música foi uma delas. Beto tinha 10 anos quando se interessou pela guitarra e é, aos 45 anos, um dos mais respeitados guitarristas da sua geração. E vai reverenciar, no palco, muito do que aprendeu em casa.

Ele faz, em junho, em São Paulo, três apresentações do show “CeLeeBration”, no qual celebra os 55 anos de carreira da mãe e apresenta as canções (muitas delas criadas com Roberto) acompanhado por músicos ligados à história de seus pais – e a dele próprio, uma vez que ele integrou a banda de Rita por dez anos. As apresentações são nos dias 15, 22 e 29 de junho, às 21h, no Teatro Liberdade, Zona Central de São Paulo.

Um dos cinco músicos que o acompanham é o baixista Lee Marcucci, que integrou a Tutti-Frutti, banda que acompanhou Rita em álbuns históricos como “Atrás do porto… tem uma cidade” (1974) e “Fruto proibido” (1975). O repertório passeia por diferentes fases da artista. Vai de “Ando meio desligado”, da época dos Mutantes, passa por clássicos dos anos 1970 como “Ovelha negra” e “Agora só falta você” e abarca sucessos das décadas seguintes. Beto sabe do peso da responsabilidade, mas está devidamente preparado para encará-la:

– Afinal são décadas de muita história e de muita música. Mas sinto que tudo tem a hora certa para acontecer. E estou pronto para encarar esse projeto como ele merece, afinal, essas músicas sempre serão parte de mim também, da minha educação como músico e, claro, como pessoa!

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