Raspas e restos sempre interessaram ao figurinista e artista visual Fernando Viana. E a menção ao célebre verso de Cazuza não é aleatória. Foi juntando um retalho aqui, um pedaço de tecido acolá que ele criou suas peças. Para completar, ainda pinta a mão suas criações, fazendo delas itens mais que exclusivos: únicos.
Uma prova do seu talento pode ser constatada na mostra “Pintura viva”, aberta por ele, na noite da última quarta-feira (25), no Espaço Sérgio Porto, no Humaitá, Zona Sul do Rio. E quem se impressionou com o trabalho do artista foi o poeta e agitador cultural Chacal, nome emblemático da contracultura.
O escritor foi ao local para realizar mais uma edição do CEP 2000, evento de poesia criado por ele, quando teve a atenção chamada pelo trabalho do estilista. O fato é que os dois combinaram de, no fim da mostra, levar poesia `a galeria, realizando um grande happening. E a ideia tem tudo para lacrar.
Crédito das imagens: Cristina Granato.