Dois nomes estão muito bem cotados para ocupar, na Academia Brasileira de Cultura (ABC), a cadeira 28, vaga com a morte da cantora Elza Soares (1930-2022). São eles o da cantora Alcione e o do escritor e ambientalista Aílton Krenak.
O nome de Krenak é visto com indisfarçável entusiasmo por poder representar o primeiro ingresso de um representante indígena na instituição. O autor, de 68 anos, é um representante da etnia krenak e nasceu em Itabirinha, Minas Gerais.
A favor de Alcione pesa o fato de, a exemplo de Elza, ela ser uma representante da música. A cadeira de número 28 foi originalmente ocupada pela cantora Emilinha Borba (1923-2005), uma das mais populares artistas da chamada Era de Ouro do Rádio.
A sorte está lançada.