O continente africano (e suas diferentes culturas) é uma das principais bases (senão a principal) para a formação do que podemos chamar de nossa identidade enquanto nação. Aquelas populações, que chegaram aqui escravizadas e vilipendiadas na suas dignidades, espraiaram-se pelos rincões do país como pelo continente como um todo. E uma exposição no Rio de Janeiro resgata um tanto dessas raízes que colaboraram para o que ficou conhecido, sob o prisma do colonizador, como Novo Mundo.
“Ancestral Afro-Américas” foi inaugurada, na uíltima terça-feira (03), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Centro da cidade. A mostra reúne 160 obras de artistas negros do Brasil e dos EUA escolhidas pela historiadora Ana Beatriz Almeida, curadora da exposição, e por Marcello Dantas, diretor artístico do evento.
A abertura foi prestigiada pelo cônsul-geral dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, Ryan Rowlands, o ex-carnavalesco e comentarista Milton Cunha, o arquiteto Celso Rayol e pela curadora de arte Vanda Klabin, entre outros.
Crédito das imagens: Marco Rodrigues





