
A identidade de uma nação está associada à sua Cultura. Isso é um fato, independentemente da corrente política que venha a governá-la. E nossos agentes culturais merecem ser reverenciados. E o foram, na noite da última terça-feira (20), no Rio de Janeiro. O governo federal – nas figuras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra da Cultura, Margareth Menezes – contemplaram 112 personalidades e 14 instituições com a Ordem do Mérito Cultural. A cerimônia marcou a reabertura do Palácio Gustavo Capanema, joia da arquitetura moderna, no Centro da cidade.
A cerimônia marcou também a volta da premiação, que não acontecia desde 2019, e coroou também os 40 anos de criação do Ministério da Cultura. Importantes representantes de áreas como o cinema, o teatro, a literatura e a música foram agraciados com a honraria.
Três nomes da equipe de “Ainda estou aqui”, primeira produção a dar ao país o Oscar de Filme Estrangeiro, receberam a comenda: o diretor Walter Salles, a atriz Fernanda Torres e Marcelo Rubens Paiva, autor do livro homônimo que deu origem ao longa.
A música foi contemplada por homenagens a grandes nomes como Alaíde Costa, Alcione, Leci Brandão, Moacyr Luz, Chico César, Liniker e Paula Lima. Do teatro e da TV, Zezé Motta e Paulo Betti também foram contemplados, além de realizadores como a empresária Flora Gil e a Associação de Produtores Teatrais (APTR),representada por seu presidente, Eduardo Barata.
A cerimônia foi prestigiada ainda por autoridades como o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes; o secretário municipal de Cultura, Lucas Padilha, e parlamentares como as deputadas federais Benedita da Silva e Jandira Feghali.
Créditos das imagens: Cristina Granato e Ricardo Stuckert Filho