
Repórter que tinha sua forma única de contar histórias, Gloria Maria (1949-2023) merece todas as homenagens. E uma das maiores delas está chegando. A TV Globo promoveu na última quinta-feira (24) o lançamento da série documental “Gloria”, no Rio de Janeiro.
A emoção e a alegria, marcas registradas da jornalista, não faltaram na festa. Laura e Maria Matta, filhas de Gloria, estiveram na festa que aconteceu na Casa Horto, na Zona Sul da cidade. Em petit comité, o evento, que exibiu o primeiro episódio da série, contou com os amigos mais próximos da homenageada.
O âncora William Bonner e o diretor de jornalismo da TV Globo, Ricardo Villela, que haviam acabado de dar expediente no “Jornal Nacional”, participaram da celebração. O diretor, inclusive, subiu ao palco e em seu discurso falou que a ideia para a produção do documentário partiu da direção de jornalismo da emissora.
Membros da família Marinho, João Roberto Marinho e a esposa Gisela Marinho, e o casal Roberto Marinho Neto e Fiorella Mattheis, estiveram presentes. Maju Coutinho e Aline Midlej, que participaram de uma roda de conversa de comunicadoras negras no documentário, também marcaram presença, assim como os empresários e promoters Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho, a cantora Paula Lima e a sempre divertida Narcisa Tamborindeguy.
A cereja do bolo ficou por conta do pocket show da cantora Liniker, potente voz negra como a de Gloria. Os convidados ainda saíram com uma bela lembrança da festa: através das clássicas câmeras Polaroids, eles puderam registrar momentos e revelar as fotos na mesma hora para levar para casa.
Dirigida por Danielle França e Paulo Sampaio, a série documental “Gloria”, em quatro episódios, estreia neste domingo (27) e será exibida semanalmente após o “Fantástico”, como parte das comemorações dos 60 anos da TV Globo. A produção revisita a trajetória da jornalista Gloria Maria por meio de imagens inéditas e depoimentos de amigos, familiares, artistas e colegas de profissão.
A produção ainda resgata momentos emblemáticos de sua carreira — das coberturas internacionais às entrevistas com nomes como Michael Jackson (1948-2009) e Madonna — e revela aspectos pouco conhecidos de sua vida pessoal, com acesso a arquivos particulares e bastidores. O documentário também destaca o impacto de sua presença na televisão brasileira, especialmente como referência para mulheres negras no jornalismo.
Créditos das imagens: Manoella Mello / Globo e reprodução / Instagram