Na rua, na chuva… e nas telas

fevereiro 2, 2025

Hyldon ganha documentário sobre seus 50 anos de carreira com participação de grandes nomes da música brasileira

Desde a infância, o baiano Hyldon já sentia que a música faria parte de sua vida. Agora celebrando 50 anos do seu primeiro álbum, pode-se dizer que ele começou a carreira muito bem. O disco “Na rua, na chuva, na fazenda” foi lançado em 1975 e traz a canção que é vista como a sua obra prima. Tudo isso poderá ser visto no documentário “As Dores do Mundo: Hyldon”, que ainda não tem data de estreia definida, mas será lançado nos próximos meses, pelo canal Curta. 

— Quando eu era criança, eu troquei um relógio que eu tinha por um violão. Nunca usei relógio e tive vários violões — recorda o artista, hoje com 73 anos. 

A produção conta com participações de outros queridos nomes da música brasileira, como Ney Matogrosso, Seu Jorge, Arnaldo Antunes, Curumin, entre outros. O documentário contará com imagens de apresentações atuais em eventos como o Rock in Rio, e de locais como o Teatro João Caetano e o SESC Santana. Mas também haverá imagens raras e antigas, gravadas em câmera Super 8 na década de 1970. 

Hyldon é apontado como um dos precursores da Soul Music brasileira, ao lado de nomes importantes da música negra nacional, como Tim Maia (1942 – 1998) e Cassiano (1943 – 2021). Na nova produção, ele também lembra momentos saudosos com os amigos. 

— Aprendi muito com o Cassiano. Tim Maia dizia que se ele estivesse tocando numa sala comigo e com o Cassiano, o violão ia primeiro pro Cassiano, depois pra mim e, por último, pra ele — diz Hyldon. 

A canção “Na rua, na chuva, na fazenda” ganhou outra versão muito aclamada com o grupo Kid Abelha, mais de 20 anos depois do seu lançamento, no disco “Meu mundo gira em torno de você”, de 1996. Já “As dores do mundo”, também do seu álbum de estreia, também ficou conhecida nos anos 1990 por outra versão, esta cantada pela banda mineira Jota Quest

Crédito da imagem: Divulgação 

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