É importante para todo país valorizar os grandes nomes da sua cultura. Se a homenagem estiver ligada à educação, tudo fica ainda mais nobre. É o caso do grande cineasta baiano Orlando Senna, que batiza o prêmio criado pelo Ministério da Cultura. O MinC divulgou nesta terça-feira (17) os vencedores do Prêmio Orlando Senna ao Curta-Metragem Brasileiro.
A iniciativa contempla trabalhos feitos como conclusão de cursos de universidades brasileiras nos últimos anos. Dois projetos de cada região do país foram selecionados. Cada um ganhou R$14 mil, além de entrar em um catálogo especial para ações de difusão do MinC e do Forcine. O prêmio é realizado pela Secretaria do Audiovisual (SAV) em parceria com o Fórum Brasileiro de Ensino de Cinema e Audiovisual (Forcine) e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
Orlando é, aos 84 anos, um nome importante na educação e no cinema da América Latina. Ele criou a Escola Internacional de Cinema e Televisão de San Antonio de los Baños, em Cuba, e também o Curso de Dramaturgia Audiovisual e Roteiro do Centro de Capacitação Cinematográfica do México, além de ter ocupado o cargo de Secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura de 2003 a 2007.
As cinco regiões do país estão representadas pelas obras vencedoras. Enquanto “Cabocolino” e “O sonho de Anu” são dois dos títulos produzidos em instituições do Nordeste; “Só sei que foi assim” e “La Yuyera” são exemplos de obras realizadas no Sul, num sinal de que a vida cultural ali está a pleno vapor.
Crédito da imagem: Reprodução / Instagram