Neste século, já é bastante comum ouvir que representatividade importa. Isso também deve acontecer por trás das câmeras. É o caso do roteirista e jornalista Dimas Novais. Ele já trabalha na Rede Globo há dez anos e atua em trabalhos como o Festival Negritudes e faz parte do time de roteiro de projetos como a série “Os outros”.
No último fim de semana, ele expandiu fronteiras e ministrou uma palestra na ONU. Ela aconteceu no Fórum de Minorias Sociais do Alto Comissariado pelos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, em Genebra, na Suíça. O evento tem a mídia como um dos temas a ser debatido.
— Fiz uma apresentação breve para dar um panorama sobre a representatividade da população negra nas mídias brasileiras. Falei sobre o Festival Negritudes e também sobre os espaços que as narrativas negras vêm conquistando no Brasil. Ser do Nordeste me traz perspectivas específicas sobre como as culturas negras moldaram a nossa nação e também como tem sido um processo de resistência ferrenho manter nossas artes, expressões e força — avaliou Dimas, que é baiano, radicado no Rio de Janeiro.
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