O momento é de celebração para André Heller-Lopes. E razões para tanto não faltam. O jovem diretor – um dos mais conceituados quando o assunto é ópera – passa uma temporada no Rio de Janeiro, sua cidade natal. E a razão é mais do que especial: “Rusalka”, ópera de Antonín Dvořák (1841-1904) dirigida por ele e aclamada na Espanha, está em cartaz no Theatro Municipal. E as duas primeiras récitas, apresentadas no fim de semana (as demais são nos dias 22 e 24), atraíram simplesmente mais de 2.500 pessoas, um feito e tanto.
E isso é fruto do reconhecimento já alcançado pelo diretor de 47 anos. E isso vale tanto para o Brasil quanto para o exterior. E é bom ele aproveitar mesmo sua estada em terras cariocas. A razão é a de que, nos próximos anos, ele vai deslocar-se por diferentes cidades do mundo, fato ao qual, garante, já se habituou.
O ano que vem reserva-lhe uma temporada em São Paulo. André vai preparar, para o Municipal de lá, as montagens de duas óperas. São elas ‘Le Villi’, de Puccini (1858-1924), e ‘Dia de Paz’, de Richard Strauss (1864-1949). E as récitas acontecerão num mesmo programa, seguida uma da outra.
E,em 2026, ele arruma as malas novamente. Seu destino? Espanha, lá mesmo onde “Rusalka” arrebatou crítica e público. O diretor foi convidado para encenar por lá “Romeu e Julieta”, ópera de Charles Gounod (1818-1893).
Esse é André Heller-Lopes. Recuse imitações.
Crédito das imagens: Leo Aversa (alto) e Daniel Ebendinger