Começa nesta quinta-feira (03/10) o Festival do Rio 2024 com a exibição de mais de 300 filmes, tanto nacionais quanto internacionais. A noite de abertura contará com a exibição do musical “Emilia Pérez”, que ganhou dois prêmios no Festival de Cannes deste ano (Melhor Interpretação Feminina para o quarteto Selena Gomez, Zoë Saldaña, Karla Sofía Gascón e Adriana Paz; e o Prêmio do Júri). O longa é dirigido pelo francês Jacques Audiard e foi rodado no México. A sessão de gala será no tradicional Cine Odeon, no Centro do Rio.
Nomes de peso da indústria audiovisual internacional já estão confirmados no Festival. Entre eles, Alexis Langlois, diretor francês de “Les Reines du Drame”, Anne-Sophie Bailly, diretora de “Mon Inseparable”, Filippo Scotti, ator de “L’Orto Americano”, Marco Risi e Lucia Rossi, respectivamente diretor e atriz de “The Dew Point”, Ana Endara, diretora de “Querido Trópico”, Georges Gachot, diretor de “Misty”, Mikko Makela e James Watson, diretor e produtor de “Sebastian”, Pia Marais, diretora de “Transamazônia” e Marco Calvani, diretor de “High Tide”, que conta com Marco Pigossi no elenco. O ator também estará no evento.
A 26ª edição do Festival traz diversas produções aclamadas nos maiores festivais do mundo e indicados ao Oscar, como “The Seed Of The Sacred Fig”, dirigido por Mohammad Rasoulof, cineasta iraniano exilado, vencedor do Prêmio Especial do Júri e do Fipresci Award em Cannes e escolhido para representar a Alemanha no Oscar 2024. O filme foi rodado sob sigilo no Irã, o que resultou na condenação do diretor à prisão. Mohammad precisou fugir de seu país, cruzando a fronteira pelas montanhas.
O longa “O Quarto ao Lado”, vencedor do Leão de Ouro em Veneza e o primeiro filme em inglês do cineasta espanhol Pedro Almodóvar também é um dos mais aguardados na mostra. Assim como “Parthenope”, do premiado diretor italiano Paolo Sorrentino, “Unicórnios”, drama queer dirigido por Sally El Hosaini e James Krishna Floyd, e “O Aprendiz”, de Ali Abbasi, que retrata a ascensão do magnata Donald Trump, com performances marcantes de Sebastian Stan e Jeremy Strong que conquistaram a crítica em Cannes. Para o encerramento internacional, o Festival do Rio exibe “Conclave”, de Edward Berger, que narra um dos eventos mais secretos e antigos do mundo: a seleção de um novo Papa.
Na Première Brasil, as produções nacionais competem pelo Troféu Redentor, e a mostra traz ainda os aguardados títulos Hors Concours. Entre os nacionais mais aguardados no Festival estão: “Os Enforcados”, de Fernando Coimbra,”Manas”, de Jamilli Correa, “Baby”, de Marcelo Caetano, e “Avenida Beira-Mar”, de Maju de Paiva e Bernardo Florim. “Maníaco do Parque”, de Maurício Eça, encerrará a mostra nacional, com sessão de gala no dia 12 de outubro, também no Odeon.
Como parte das homenagens, será celebrada a vida e carreira de Christopher Reeve, o eterno Superman, que completaria 72 anos, com a exibição do documentário“Super/Man: A História de Christopher Reeve”, dirigido por Ian Bonhôte e Peter Ettedgui.
Eduardo Coutinho vai ganhar uma homenagem através do filme “Carta a un viejo master”, da cineasta paraguaia Paz Encina, que será exibido dentro da programação da mostra Retratos, da Première Brasil. Ela entrevistou novos moradores do Edifício Master e costura, em forma de carta, a presença ainda forte do cineasta brasileiro.
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