Depois de ser assistida por mais de 100.000 pessoas em diversas cidades do país, finalmente chegou ao Rio de Janeiro a montagem do espetáculo “A Última Sessão de Freud”. A estreia na Cidade Maravilhosa foi um verdadeiro presente para Odilon Wagner, Marcello Airoldi, e o diretor Elias Andreato e aconteceu na última quinta-feira, no Teatro Adolfo Bloch. A peça, que mostra o encontro fictício entre o pai da psicanálise, Sigmund Freud (1856 – 1939), e C.S. Lewis (1898-1963) , foi assistida e aplaudida pelo público carioca na Glória, Zona Sul do Rio. Em cena, as duas figuras icônicas travam um um embate verbal cheio de sarcasmo sobre o sentido da vida, a natureza humana e a fé.
A noite foi repleta de celebração, os atores e o diretor receberam o carinho de amigos e fãs que vieram prestigiar a obra ambientada no gabinete de Freud, na cidade de Londres em 1939. No espetáculo, o pai da psicanálise e o escritor C.S. Lewis conversam sobre temas polêmicos, incluindo a existência de Deus. E para celebrar a força do teatro, passaram por lá nomes como Othon Bastos, Stela Freitas, Silvia Bandeira, Angela Vieira, Tuca Andrada, Carlos Vieira, entre outras personalidades do mundo das artes.
Para o diretor Andreato, a encenação, mais que tudo, valoriza a palavra e propõe a construção de cenas onde o texto seja o protagonista e as ideias estejam à frente de qualquer linguagem. Outra curiosidade do espetáculo é que, por sua atuação no espetáculo, Odilon Wagner já foi indicado aos prêmios Shell, APCA e Bibi Ferreira, na categoria Melhor Ator. O espetáculo fica em cartaz até (20/10).
Crédito das fotos: Cristina Granato