Levar sua obra pelo mundo em passos de formiga. É o que tem feito o artista plástico Thiago Molon. Que inaugurou a exposição “Saúva”, sua primeira individual no último (20), no Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, Centro do Rio de Janeiro. O título é uma simpática analogia da formiga com sua prática artística, já que colhe da rua a informação visual que, no ateliê, se transforma em arte.
Com uma trajetória frutífera, ele já expôs em coletivas epelo mundo, incluindo cidades como Lisboa, Paris e Madri. O artista, nascido e criado no Vidigal, recebeu o carinho de familiares, amigos e galeristas. O púbico passeou os olhos pelas telas com paletas vibrantes e tons pálidos, marca do pintor.
— O que vemos é seu olhar poético para as cenas do cotidiano, para suas memórias familiares e para a infância no Vidigal em convergência com a criação de uma nova visualidade. Desde os 13 anos de idade, na pintura e nas práticas artísticas, Thiago cria um universo próprio, deixando o vestígio do tempo, da memória e do onírico — , comenta o curador da exposição Fabrício Faccio sobre a obra de Molon.
Crédito das imagens: Cristina Granato