‘Tocaremos o que as pessoas querem’

julho 11, 2024

O grupo UB40 e Ali Campbell, seu vocalista original, reencontram-se em turnê que passará por seis cidades brasileiras

Será o reencontro entre amigos. E pautado certamente pelo afeto, pela nostalgia e, claro, por muita música. O grupo UB40 e Ali Campbell, vocalista da sua formação original, voltarão a se apresentar juntos. A turnê chega ao país em outubro e passará por seis cidades brasileiras, a começar pelo Rio de Janeiro. A venda de ingressos terá início nesta quinta-feira (11).

As apresentações no Brasil começam no dia 31 de outubro pelo Qualistage, Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, e passarão por Belo Horizonte (Arena Hall), Brasília (Centro de Convenções Ulysses Guimarães), São Paulo (Espaço Unimed) culminando em Curitiba (Live Curitiba) e no Recife (Classic Hall), respectivamente nos dias 08 e 10 de novembro.

– Acho que tenho a melhor banda de reggae do mundo, e você pode me citar nisso. Todos eles são músicos experientes, que passaram a vida inteira em bandas profissionais, e me sinto muito confiante com eles. Podemos tocar no Reino Unido, na África ou em uma ilha como Fiji, e as pessoas ficarão entusiasmadas – celebra Ali, que deixou o grupo em 2008.

E os fãs podem esperar todos os grandes sucessos da banda, a começar pelos que fizeram do álbum “Labour of Love”, lançado em 1983. O cantor não vê problema em rechear o roteiro de sucessos, como explica a seguir:

– Tocamos os sucessos, porque é isso que as pessoas querem ouvir. Estamos desenvolvendo esse repertório há 16 anos, voltando aos poucos para as grandes arenas. Há festivais de reggae como o Rototom Sunsplash, em Benicàssim, e o Reggae By The River, na Nova Zelândia, que eram pequenos quando tocamos pela primeira vez, e agora são eventos maiores. Eles cresceram junto conosco.

E tal crescimento é motivo de orgulho para a banda, formada há 45 anos no centro da cidade britânica de Birmingham, na região de West Midlands. O mundo mudou muito de lá para cá, e os planos são os de devolver aos fãs a esperança daquele começo, num tempo que  já sinalizava para importantes mudanças, como a da queda do muro de Berlim, na Alemanha.

– Os últimos anos têm sido difíceis para muitas pessoas. Há muita escuridão no mundo. Perdi amigos próximos muito antes da hora. Mas a vida continua, e este grupo parece deixar uma boa vibração onde quer que toquemos.

E quanto a isso não resta a menor dúvida.

Posts recentes

Das telas para as páginas

A artista plástica Patricia Secco lança o seu novo livro, onde reúne obras em aquarela de nus artísticos

Aumenta que é rock

O diretor Marco Rodrigo celebra o rock oitentista em show que conta com participações de astros da TV