O Brasil tinha um dos mais valiosos acervos de arte do Antigo Egito do mundo. E o verbo, no pretérito perfeito, está correto. As peças, muitas delas colecionadas por Dom Pedro II (1825-1891), foram reduzidas a cinzas no incêndio criminoso que destruiu o Museu Nacional. Mas nem tudo está perdido de fato…
Cem itens de duas importantes coleções particulares estão reunidos numa exposição no Rio de Janeiro. “Eterno Egito”, inaugurada na tarde do último sábado (06), na Casa Museu Eva Klabin, na Lagoa, Zona Sul da cidade, traz peças dos acervos de Eva Klabin Rapaport (1903-1991) e de Amélia Machado Cavalcanti de Albuquerque (1852-1946), a Viscondessa Cavalcanti.
A mostra tem curadoria de Helena Severo e de Douglas Fasolato e traz relíquias que datam de 3 mil anos antes de Cristo. Isso mesmo. As peças mais recentes são do século que inaugurou o calendário cristão. E a abertura reuniu importantes nomes da vida social carioca, alguns deles das famílias que dão suporte à exposição, como mostram as fotos – ah, e elas não mentem jamais!
Crédito das imagens: Marco Rodrigues