A primeira noite do tradicional Festival Folclórico de Parintins, que acontece no interior do Amazonas, foi de muita alegria, mas também de uma importante manifestação. Integrantes do Boi Caprichoso protestaram em defesa da demarcação de terras indígenas e seguraram um cartaz com a frase: “Sem demarcação não existe Justiça Climática”. 35 mil pessoas acompanharam tudo de perto na Arena do Bumbódromo na última sexta-feira (28).
A preservação do meio ambiente sempre foi uma preocupação do presidente do Boi Caprichoso, Rossy Amoedo. A cunhã poranga Marciele Albuquerque, por exemplo, irá plantar árvores para compensar suas emissões de carbono pelo período dos últimos seis meses de preparação para o festejo, que atrai todo ano milhares de turistas do Brasil e do mundo a cidade de Parintins (AM).
O boi azul leva para a edição deste ano do festival o tema “Cultura – O triunfo do povo”. Na primeira noite, o Caprichoso falou de “Raízes: O entrelaçar de Gentes e Lutas”, e apresentou ao público as culturas plantadas, nascidas e sustentadas no meio da Amazônia Brasileira, além de exaltar os povos negros, indígenas, ribeirinhos e os mestres da cultura popular local.
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