Shunga é um termo japonês criado no século XVII para designar arte erótica. O conceito era usado, inicialmente, para classificar obras em pergaminhos e em madeira, mas, como tudo o que é bom, evoluiu. O termo é reavivado – e ressignificado – por dois artistas que muito se admiram: Bruna Pegurier e João Santos.
Inspirados pelo termo, assinam uma série de obras em porcelana que integram a mostra “Shunga – O futuro do passado”, inaugurada mui apropriadamente na tarde da última terça-feira (11), véspera do Dia dos Namorados, no Gozto, no Largo do Boticário, Cosme Velho, Zona Sul do Rio de Janeiro.
O local ocupa o térreo do casarão justo onde o saudoso pintor Augusto Rodrigues teve, por décadas, seu ateliê – bem em frente à casa onde viveu a crítica teatral Bárbara Heliodora (1923-2015), muito temida e admirada.
E o vaivém foi intenso como mostram as fotos – e elas não mentem. Já o ser humano…
Crédito das imagens: Marco Rodrigues