O nome de Johnny Alf (1929-2010) é tão importante para a gênese da bossa nova quanto os de Tom Jobim (1927-1994) e João Gilberto (1931-2019). Talvez pelo fato de o compositor e grande pianista ter trocado o Rio de Janeiro pelos clubes paulistanos, ele seja pouco lembrado quando se trata da criação do estilo musical. Não por Áurea Martins.
A cantora reverencia a música e a memória do amigo que, como ela, fez a glória de pequenas grandes casas de shows, nesta quinta-feira (16), às 20h, quando sobe ao palco do Dolores Club, Centro do Rio de Janeiro.
A artista contará com as participações do pianista Gilson Peranzzetta e do cantor João Senise e será acompanhada pelo trio de Fernando Costa. No repertório, joias do compositor como “O que é amar”, “Ilusão à toa” e “Eu e a brisa”, entre outras.
– Quero lembrar também do pianista único que ele foi e vou cantar clássicos que ele tocava divinamente como “Change partners”, do Irving Berlin – entrega a diva.