‘O Ney é um gênio’

maio 9, 2024

O cantor João Fênix fala do privilégio de ter Ney Matogrosso em projeto e no show apresentado no Rio de Janeiro

Um belo encontro entre dois timbres agudos da nossa música, cujos donos são amigos há 25 anos. Assim foi o show de João Fênix que contou com a participação de Ney Matogrosso. O espetáculo “Tempo rei”, roteirizado por Jean Wyllys com direção musical de Jaime Alem, aconteceu na noite da última quarta-feira (08) no Manouche, o clube da Casa Camolese, no bairro Jardim Botânico, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Juntos eles cantaram “Nada mais”, imortalizada por Gal Costa (1945-2022) e uma das faixas do álbum de duetos de João. Em conversa com NEW MAG, ele fala que a escolha da música partiu de Ney. 

— O Ney é uma instituição de bondade, talento e generosidade. É um gênio. Quando a Gal faleceu resolvemos prestar essa homenagem, gravando essa canção divinamente cantada por ela. Foi uma escolha dele — conta João, que recorda que Ney seria o produtor de seu primeiro álbum, mas mudou de ideia: — Ele fez uma participação em uma música chamada “Fim de mundo” (de Patrícia Mellodi) e, dali, a gente não gravou mais, mas ele dirigiu meu show em tributo a Dalva de Oliveira.

No show, Ney ainda deu uma palinha de “Iolanda”, versão de Chico Buarque para o tema de Pablo Milanés, lançada no Brasil por Simone e gravada por Ney no álbum em que celebrou seus 25 anos de carreira

Perguntado se faria mais apresentações ao lado de Ney, João adiantou que outro dos cantores que participaram de seus duetos vão cantar com ele numa próxima apresentação. Moreno Veloso, Zé Renato, Moysés Marques e Almério  são alguns dos nomes. 

— Ainda não posso revelar qual deles vai ser. Essa informação está de resguardo — brinca o cantor. 

Crédito das imagens: reprodução / Internet (alto) e reprodução / Instagram

Ney Matogrosso, João Fênix, Jards Macalé e Jaime Alem

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