Aduana é um posto de inspeção àqueles que precisam entrar numa nação. Aduana é o nome de uma instalação do arquiteto e artista visual Alexandre Murucci que, por sua vez, batiza sua nova exposição. “Aduana” enaltece nossos povos originários e nossas riquezas naturais. A individual tem curadoria de Denilson Baniwa, foi inaugurada, na tarde da última quarta-feira (13), no Centro Cultural Correios, no Centro do Rio de Janeiro.
– Assistimos ao saque de nossa biodiversidade e à contaminação da Amazônia pelo garimpo, pelas drogas e por fundamentalismos que insistem em destruir crenças e saberes milenares, num conjunto de descasos que escorre por aduanas diversas, ilegais ou institucionais – protesta o artista.
E os amigos – muitos deles ligados à Literatura – prestigiaram a abertura. Entre as presenças, o grande romancista Francisco Azevedo, que está com livro novo – e ótimo – na praça, e os poetas Ricardo Ruiz e Cello D’Barros.
Crédito das imagens: Vera Donato
