Nada como fechar o ano com Maria Bethânia. A grande cantora encerrou a turnê do show “Fevereiros”, na noite da última sexta-feira (22), na Arena Jockey, que ficou lotada para reverenciar a artista. A apresentação contou, inclusive, com pedido de casamento entre dois rapazes enquanto Bethânia cantava “Amor de índio”, de Beto Guedes e Ronaldo Bastos. Sim, todo amor é sagrado.
A intérprete teve como convidado o jovem compositor Tim Bernardes, autor do bolerão “Prudência”, magistralmente gravado por ela no seu CD mais recente, “Noturno”. Chamdo ao palco, o compositor reverenciou a anfitriã com “Mel”, canção de Caetano Veloso e título do LP lançado pela artista em 1979, ano em que repetiu as excelentes vendagens de “Álibi”, lançado no ano anterior.
E por falar em Caetano, Bethânia interpretou do mano temas marcantes na sua voz como “Um índio” (1976), do histórico show “Doces Bárbaros”, e “Gema” (1980), samba lançado por ela no seu “Talismã” sem par.
A artista despediu-se do público com “Tá escrito”, samba lançado pelo Grupo Revelação e que, nos últimos anos, tornou-se um libelo pela saída de Jair Bolsonaro do Planalto. Por fim, com “Cidade maravilhosa”, Bethânia mostrou que, se o Rio “é mais mar que o mar”, ela, Bethânia, é cheia de encantos mil.
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