Thierry Frémaux, antes de ingressar no cinema e tornar-se o diretor do Instituto Lumiére e do Festival de Cannes, é apaixonado por judô. Quando novo, praticava a arte marcial na periferia de Lyon, sua cidade natal na França. Agora, o cineasta faixa preta levou sua experiência do tatame para as páginas do livro “Judoca”. Na obra, ele descreve como o esporte ajudou a formar sua personalidade. O lançamento ocorreu no Estação Net Rio, em Botafogo, Zona Sul do Rio, no último sábado (02) e ainda contou uma homenagem ao autor.
Treze alunos do Instituto Desportivo e Cultural Haroldo Britto, projeto social que atua na Rocinha e apoiado pela Clínica Jorge Jaber, se apresentaram num tatame montado no saguão do cinema, acompanhados dos professores Fernando Britto, Luiz Carlos Dias, Rafael Carino e pelo cineasta Cavi Borges.
— No Festival de Cannes, não recebo prêmios, eu dou prêmios — brincou o homenageado, que depois se dirigiu aos atletas da Rocinha — minha história é a história de vocês. Tenho orgulho de saber que essa troca, no mundo complexo em que vivemos, é o que nos traz sentido porque vocês são o futuro.
O cineasta, mesmo sem quimono, demonstrou com alguns golpes com os professores e os alunos. Entre os presentes na homenagem estavam nomes do cinema como o casal Lucy e Luiz Carlos Barreto, com sua neta Júlia, Ilda Santiago, diretora, e Adriana Rattes, CEO do Cine Estação, de Jean Thomas Bernardini, dono do complexo de cinemas Reserva Cultural e do crítico Carlos Heli de Almeida.
Crédito das imagens: Eny Miranda