Tapete vermelho estendido para a mais nova brasileira detentora de um Grammy Latino: a rainha do tecnobrega Gaby Amarantos. Ela conquistou o troféu na categoria Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa por seu disco “Tecnoshow”. A cantora paraense concorreu com nomes de peso como Elba Ramalho, Almir Satter, Gabriel Satter e João Gomes. A premiação aconteceu nesta quinta-feira (16) no Centro de Exposições e Conferências (FIBES) em Sevilha, Espanha.
— Sou uma artista da floresta amazônica. Estou vestida de samaumeira, uma árvore de grandes raízes. Agradeço a minha família e ao povo de Belém. Viva o tecnobrega! Viva a música brasileira produzida no Pará! — comemorou a cantora em seu discurso de agradecimento.
Mais brasileiros foram laureados pela Academia Latina da Gravação, a organizadora da festa. O Planet Hemp foi vencedor em duas categorias. O grupo de rap liderado por Marcelo D2 ganhou como Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa pelo disco “Jardineiras”. Já o prêmio de Melhor Interpretação Urbana em Língua Portuguesa foi pela música “Distopia”, que tem participação de Criolo.
Tiago Iorc e sua namorada Duda Rodrigues venceram a Melhor Canção em Língua Portuguesa com “Tudo que a fé pode tocar”. O cantor, emocionado, agradeceu à Duda e lembrou que estava passando por um momento difícil em sua vida enquanto faziam a composição da música.
Duas figuras muito importantes da música brasileira receberam prêmios póstumos. A rainha da sofrência Marília Mendonça (1995-2021) ganhou como Melhor Álbum de Música Sertaneja pelo projeto “Decretos reais”. O músico João Donato (1934-2023) venceu o prêmio de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira com o disco “Serotonina”.
O prêmio de Melhor Álbum de Samba/Pagode foi para o mestre Martinho da Vila por seu disco “Negra ópera”. Já o Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa ficou para a cantora Xênia França pelo projeto “Em nome da estrela”.
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