Não houve furo – ou falhas, como prega o título da nova turnê de despedida de Roger Waters. O cantor e guitarrista apresentou, na noite do último sábado (28), no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, o segundo show da turnê brasileira de “This is not a drill”, que marca sua despedida das grandes excursões mundiais.
E, em se tratando de Waters, a apresentação foi pontuada por alusões à política mundial, com poucos afagos e muitas críticas. E incluíram menções a brasileiros, como o presidente Luís Inácio Lula da Silva e, mais uma vez, a vereadora Marielle Franco (1979-2018), brutalmente assassinada no Rio de Janeiro.
– Estive com o Lula, um cara incrível – declarou Waters em alusão ao encontro com o presidente, ocorrido na última segunda-feira (23), em Brasília.
Num dado momento do show, nomes de pessoas negras assassinadas eram lidos nos telões, e o último era justo o de Marielle Franco. O cantor já havia homenageado a vereadora em 2018, ano de sua última apresentação na cidade.
E nenhum dos presidentes norte-americanos foi poupado de críticas, incluído aí Joe Biden. Seu antecessor, Donald Trump, teve sua imagem projetada com a inscrição: “criminoso de guerra”.
Sim, Roger Waters é pop e não poupa ninguém.
Crédito das imagens: Divulgação (alto) e Carol Zappa