O Festival do Rio encerrou a sua 25ª edição com uma grande festa na noite do último domingo (15). Os atores Carla Cristina Cardoso e Bukassa Kabengele foram os mestres da cerimônia. Nomes do cinema foram consagrados com o troféu Redentor pelos filmes exibidos na mostra Première Brasil, a principal do Festival, e com o Prêmio Felix, que laurea produções com temática LGBTQIA+.
Pelo tapete vermelho do Cine Odeon, Centro do Rio, passaram diversas personalidades convidadas pelos empresários Luiz Fernando Coutinho e Liège Monteiro. Além dos atores Rafa Kalimann, Jade Picon, Danilo Mesquita, Johnny Massaro e dos diretores de cinema Guel Arraes, Lúcia Murat e Vilma Lustosa, entre os presentes também estavam Walkiria Barbosa, diretora-geral do Festival do Rio, e Ilda Santiago, diretora-executiva do evento.
O vencedor do Melhor Filme de Ficção da Première Brasil foi “A batalha da Rua Maria Antônia”, de Vera Egito. O júri presidido pela diretora, roteirista e produtora Laís Bodanzky premiou o longa que aborda o violento confronto entre estudantes da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Mackenzie ocorrido em 1968, durante o período da ditadura militar. O episódio foi marcado por tensões políticas e ideológicas.
Outro grande destaque da noite foi o filme “Pedágio”, dirigido por Carolina Markowicz. Maior vencedor do Festival, a produção levou os prêmios de Melhor Ator (Kauã Alvarenga), Melhor Direção de Arte (Vicente Saldanha), Melhor Atriz Coadjuvante (Alina Marta Maia) e Melhor Atriz (Maeve Jinkings).
Ainda foram laureados com o troféu Redentor da Première Brasil como Melhor Documentário “Othelo, o Grande”, de Lucas H. Rossi dos Santos e Melhor Curta “Cabana”, de Adriana de Faria. Já na categoria Première Brasil – Novos Rumos, que premia novas linguagens no audiovisual, entre os vencedores estavam o longa “Saudade fez morada aqui dentro”, de Haroldo Borges e o curta “Dependências”, de Luisa Arraes. O Prêmio Félix de Melhor Filme Brasileiro foi para “Sem coração”, de Tião e Nara Normande e de Melhor Documentário para “Orlando, minha biografia política”, de Paul B. Preciado.
Crédito das imagens: Eny Miranda