Em tempos analógicos, as gravadoras não têm do que reclamar. O consumo de música cresceu 12,6% no primeiro semestre do ano. Tal aumento responde pelo faturamento de R$ 1, 191 bilhões em relação ao mesmo período do ano passado. Esse montante é a soma das receitas nos formatos digital e físico. Os dados foram levantados pela Pró-Música, entidade que representa as principais gravadoras e produtoras musicais do país.
O streaming responde pela parcela mais significativa nesse crescimento, com 99,2% das receitas. O aumento neste segmento foi de 12,4%, equivalente a R$ 1, 181 bilhão nas receitas das gravadoras.
Os números com assinaturas em plataformas digitais alcançaram, por exemplo, R$ 775 milhões, num aumento de 17,8%, enquanto que o faturamento gerado pelo streaming com publicidade foi de R$ 406 milhões.
Ainda que as vendas de álbuns físicos estejam em queda, eles representaram o faturamento de R$ 8 milhões à receita das gravadoras. Neste segmento, os vinis foram, vejam vocês, os produtos mais comercializados no primeiro semestre do ano. Eles respondem por R$ 5 milhões referentes às vendas.
Sim, a notícia é boa. Que os artistas e sobretudo os compositores tenham também razões para comemorar.