Érica Magni tem na palavra sua principal ferramenta de trabalho. E a afirmativa vale tanto para o jornalismo quanto para a poesia. A jornalista está cada hora num canto (ou mesmo num veículo), como é comum na profissão, e a poeta segue com ela, ao sabor das mudanças e aproveitando as horas vagas para poetizar.
E o resultado é uma nova coletânea de poemas, a segunda da autora. Gaiatamente intitulado “Areia na olhota” (Pedregulho), a edição reúne 80 textos escritos nos últimos quatro anos, em Arraial do Cabo, para onde mudou-se no início da pandemia. Pois ela e os amigos cariocas vão poder matar um pouquinho da saudade no lançamento do livro, no sábado (12), a partir das 16h, no Espaço Esquinarte, no Centro da cidade.
– Depois de uma temporada em Teresópolis com a Luisa, minha companheira, pedi a meu irmão que deixasse a gente morar na sua casa, em Arraial, por alguns meses. Quando chegamos lá, o sol brilhou, e muitas águas começaram a rolar – conta a autora sobre a mudança de ares e a nova safra de poemas.
Crédito da imagem: Hudson Pontes