Uma missa vai marcar o primeiro ano da morte da jornalista Anna Ramalho (1949-2022), um dos grandes nomes do colunismo brasileiro. A cerimônia será realizada, no sábado (29), às 10h, na Paróquia de Nossa Senhora da Divina Providência, próxima ao endereço onde Anna morou, no bairro do Jardim Botânico, Zona Sul do Rio de Janeiro.
A jornalista iniciou na profissão no início dos anos 1070, tendo trabalhado em publicações da editora Bloch e dedicou ao colunismo longos anos de sua longeva carreira. Depois de integrar a equipe da Coluna Carlos Swann, então a mais importante do jornal O Globo, onde teve como editores Carlos Leonam e Fernando Zerlotini (1931-2013), Anna foi convidada para ser plantonista de Zózimo Barrozo do Amaral (1941-1997), trabalhando aos domingos na coluna do jornalista, no Jornal do Brasil.
Ao longo da carreira, foi o braço direito de mestres como Ricardo Boechat (1952-2019) e Fred Suter (1947-2011), voltando ao JB no início dos anos 2000, quando chegou a assinar coluna com seu nome. Ramalhete, como era chamada pelos amigos, tinha um texto ímpar ( e chegou a escrever livro sobre Ibrahim Sued, com quem, por ironia do destino, nunca trabalhou) e tinha prazer em apurar e ouvir boas histórias que renderam notas memoráveis nas colunas em que trabalhou, premissas que as novas gerações, acostumadas a copiar e colar releases, não fazem ideia do que seja.
Crédito da imagem: Vera Donato