Quem vê Carol Badra brilhar na pele de Ione, a fofoqueira que dá o que falar em “Amor perfeito”, novela de Duca Rachid e Júlio Fischer exibida às 18h pela TV Globo, não imagina a bagagem que esta estreante na TV possui. Ela construiu seu nome no teatro, através do qual transita entre os trabalhos de atriz e figurinista, tendo ajudado a fundar a companhia Os Fofos Encenam.
– A Ione tem uma empatia direta com o público, mas é uma relação de amor e ódio. Como muitas vezes ela elocubra e faz um juízo do que vê, algumas pessoas adoram e outras, acabam pegando ranço dela – observa a atriz, que vê nas redes sociais um termômetro da empatia do público pela personagem: – Às vezes assisto à novela e acompanho pelo twitter e fico espantada de ver as pessoas repostando frases inteiras da Ione, sempre acompanhadas por risadas.
A atriz que, em 2022, trabalhou na série “Independências”, exibida pela TV Cultura e na qual foi dirigida pelo craque Luiz Fernando Carvalho, foi mordida pela mosca azul do audiovisual. Ela começa a gravar em outubro a série “1986”, para a qual foi convidada pelo diretor Eder Santos. A trama, ambientada no referido ano, vai retratar a vida no Brasil nos primeiros anos do governo de José Sarney, que comandou o país entre os governos militares e a redemocratização, vinda com as eleições de 1989.
A disciplina adquirida no teatro foi fundamental para Badra dar seus primeiros passos em produções audiovisuais e atuar nesta que é a primeira novela da carreira.
– Como venho do teatro, o palco, com todos os seus desafios, delícias e desassossegos, apresenta um infinito de possibilidades – reconhece a atriz que não teme o desafio de transitar entre diferentes gêneros e estilos de interpretação: – Sempre participei de trabalhos que exigiam uma pesquisa de linguagem e bastante preparo físico e intelectual. Gosto dos desafios que cada uma dessas linguagens me oferecem.
Que venham mais e mais desafios, portanto!
Crédito das imagens: TV Globo\Divulgação (alto) e Fábio Audi