‘Luz, câmera, ação!’

fevereiro 16, 2022

Livro sobre Rogério Sganzerla revela que Gilberto Gil quase virou ator em 1969

Em “Luzia Luluza”, gravada em 1968, Gilberto Gil fala da “vontade de ser ator”. Pois ele quase virou ator de cinema em 1969. O artista seria o protagonista do segundo longa de Rogério Sganzerla (1946-2004), que,  após realizar “O Bandido da Luz Vermelha” (1968), filmaria um musical que teria Gil como protagonista. A prisão e, em seguida, o exílio do compositor levaram o diretor a mudar de planos, e seu segundo longa acabou sendo “A mulher de todos”.

A revelação é um dos dois depoimentos inéditos dados por Sganzerla, em 1990, e reunidos em “Cadernos de Cinema – Rogério Sganzerla”, obra que analisa pela primeira vez a filmografia desse que é um dos maiores realizadores do nosso cinema. A  edição traz ainda depoimentos de nomes como Caetano Veloso e Jorge Mautner.

O livro é o segundo número da coleção editada pela Azougue em parceria com a Cavídeo e com a Oca, tendo o apoio da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (Socine). A coleção é por assinatura e, a cada mês, um grande nome do nosso cinema será homenageado (o primeiro foi Ruy Guerra). Os livros serão publicados também em Portugal e, posteriormente, traduzidos para o espanhol e para o inglês.

O lançamento de “Cadernos de cinema – Rogério Sganzerla” é sábado (19), a partir das 19h, no Estação NET Botafogo. Na ocasião, serão exibidos, às 21h, “O bandido da luz vermelha”, de Sganzerla,  seguido pelo curta “Corpo em guerra”, de Felipe Rodrigues.

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