Volta e meia lemos ou ouvimos que o estilo de Heitor dos Prazeres (1898-1966)é naif. O fato é que a marca do pintor é única. Sua pintura é inconfundível, e o artista, diverso. Tanto é que teve na música e até mesmo na moda alguns dos meios para expressar-se. Essa pluralidade pauta a mostra “Heitor dos Prazeres é meu nome” que o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) abriu para convidados, na última terça-feira (27), no Centro do Rio de Janeiro.
A mostra espalha por dez salas mais de 200 peças relacionadas ao artista, sendo algumas delas fotografias em preto e branco que mostram o pintor e compositor em diferentes momentos da vida. Para dar conta de tanta multiplicidade três são os curadores da iniciativa: Raquel Barreto, Pablo Léon de La Barra e Haroldo Costa, o único dos três que de fato conheceu o artista:
– Heitor foi, em sua época, o que viríamos a denominar, hoje, de artista multimídia. Uma grande satisfação poder apresentar a trajetória desse extraordinário criador e sua obra pioneira, elegante e surpreendente para o grande público.
Crédito das imagens: Cristina Granato