Saneamento e cidadania são dois temas que, ao longo de muitos anos, não andaram juntos no Brasil. A velha máxima de que obra nos subterrâneos não traz voto lamentavelmente prevaleceu. Mas, de uns anos para cá, com as pautas de sustentabilidade na ordem do dia, essa mentalidade está mudando. Prova disso foi dada na última sexta-feira (23), quando 150 empresários, reunidos pelo Lide Rio, ouviram importantes gestores discorrerem sobre o tema.
Pelo palco montado no salão do Hotel Fairmont, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, passaram nomes como Aguinaldo Ballon, diretor-presidente da Cedae, e Alexandre Bianchini, diretor-presidente da Águas do Rio, que falaram sobre “Saneamento, desenvolvimento e cidadania” sob mediação da jornalista Leila Sterenberg, da GloboNews.
Na abertura do encontro, Andreia Repsold, presidente da Lide Rio, lembrou que, em 2015, a Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável definiu as 17 metas que a população mundial precisa atingir até 2030. Essas metas – conhecidas como Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – compõe uma agenda mundial em diversas frentes.
Crédito das imagens: Renato Wrobel