O Moinho Cultural Sul-Americano é uma organização social que, há 18 anos, atua em cidades no Mato Grosso do Sul e na fronteira entre Brasil e Bolívia. O propósito principal é o de formar cidadãos a partir de aulas de dança e de música. E os resultados são uma orquestra e uma companhia de dança. A Orquestra de Câmara do Pantanal e a Companhia de Dança do Pantanal viajam agora para além das divisas do seu estado. No Rio de Janeiro, onde vieram pela primeira vez, apresentaram “Guadakan”, espetáculo criado a partir de um mito indígena local.
Foram duas as apresentações, na última quinta-feira (22), no Teatro Odylo Costa Filho, na UERJ, Zona Norte do Rio. A primeira, às 15h, foi exclusiva para alunos da rede pública, e a segunda, às 19h, aberta ao público, que lotou o teatrão.
– O Brasil já se prepara para sediar a COP 30. O mundo discute o aquecimento global e os impactos sobre as nações. Como pantaneiros e sul-mato-grossenses, sabemos da urgência de olhar para o que é nosso e de todos os brasileiros – reconhece Marcia Rolon, diretora da instituição, destacando a seguir: – Por meio da arte e toda a provocação que ela carrega consigo, estamos rompendo os espaços para dar esse recado a todos.
Crédito das imagens: Cristina Granato