Em um mundo onde se julga o livro pela capa, vale a pena a cobertura acompanhar a qualidade do recheio. Buscando trazer um ar de modernidade para clássicos da literatura nacional, a Editora Brasiliaris chega ao mercado nacional, neste início de abril, com o objetivo de conectar o passado com o presente, atraindo a atenção do público jovem para obras seculares que se fazem atemporais.
A aposta é feita por Tomaz Adour, que comanda o projeto e é presidente da Liga Brasileira de Livros (LIBRE), e Rodrigo Aguirre, diretor criativo e sócio fundador da agência Spirit. A dupla, cuja amizade data o período escolar, tem a meta de reeditar mais de 300 capas – entre elas, “Casa Velha do Machado” de Assis, “A Bela Madame” de João do Rio, “O Fim do Mundo de Joaquim” Manuel Macedo, etc.
– A maioria dos livros tem pautas que acontecem ainda nos dias de hoje, como assuntos de política, o lugar da mulher na sociedade na época , entre outros temas, que se não houve uma diferença na escrita da língua portuguesa poderiam ser facilmente confundidos com livros lançados recentemente – comentou Aguirre.