Crueldade inspiradora

dezembro 27, 2022

Carlos Jardim dirige Felipe Barreto e Edmundo Vitor na adaptação de “Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente”

O ano de 2022 ficará na memória de Carlos Jardim. O jornalista fez sua estreia como diretor de cinema ao lançar “Maria – Ninguém sabe quem sou eu”, documentário sobre a cantora Maria Bethânia. O filme acabou sendo o mais visto dentre as produções do gênero no país. O ano de 2023 também tem tudo para ficar marcado por outra estreia, desta vez na seara teatral. Ele assina a direção e a adaptação para os palcos de “Textos cruéis demais – Quando o amor te vira pelo avesso”, que estreia dia 13 de janeiro, no Teatro Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro.

A montagem é a primeira adaptação teatral de “Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente” (Globo Livros), best-seller de Igor Pires que já vendeu meio milhão de exemplares. A obra inspirou ainda o projeto “TCD”, com mais de 4 milhões de seguidores nas redes sociais. O palco é dividido pelos atores Edmundo Vitor e Felipe Barreto que dão vida à narrativa através de Pedro e Fábio, respectivamente seus personagens.

– Li uma matéria sobre o livro e achei muito interessante que um jovem de vinte e poucos anos tivesse escrito histórias de amor tão intensas e ainda em forma de poesia. Logo percebi a força daqueles sentimentos, e como isso poderia ficar forte no palco – relembra o diretor.

A encenação marca também outro feito inédito na vida de Jardim. Ele assina as canções da peça, feitas em parceria com a pianista Liliane Secco, diretora musical de muitos espetáculos no eixo Rio-São Paulo. O autor do livro entra como parceiro em duas delas, aliás.

Falando em Igor, a liberdade dada pelo autor para a adaptação teatral é algo que Jardim faz questão de ressaltar. Tanto que ele criou um segundo personagem-narrador e dá visibilidade ao namorado, o responsável por todos os textos terem sido escritos:

– O livro me pareceu um grande desabafo do Igor depois de ser deixado pelo namorado. Mas só ele tem voz na narrativa. Fiquei imaginando quem seria a pessoa que motivou tanta dor e tantos poemas lindos!

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