O jornalista Cristiano Menezes teve no rádio o veículo através do qual tornou-se admirado por gente no país todo. No tempo em que dirigiu a Rádio Nacional, produziu e apresentou o “Época de ouro”, que devolveu à emissora o bom e velho programa de auditório, marca da Nacional por longos anos. Outra forma de expressão à qual o jornalista recorria era a poesia. Agora, seis anos após a sua morte, ele tem 60 de seus poemas reunidos num livro póstumo.
“Não sei se faço parte” (7 Letras) foi organizado por sua viúva e detentora do seu acervo, Claudia Pinheiro, que escalou ainda um timaço de craques para homenagear Menezes. Enquanto a orelha é assinada pelo jornalista e poeta Xico Chaves, o poeta Ronaldo Santos escreveu a abertura e coube a Jorge Viveiros de Castro apresentar a obra, que traz ainda textos afetuosos do poeta e letrista Abel Silva e do jornalista e poeta Luís Turiba.
O lançamento de “Não sei se faço parte” agita nesta quarta-feira (09), a partir das 19h, a Janela Livraria, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio de Janeiro. E se você teve o privilégio de conhecer o de trabalhar com Cristiano Menezes, você faz, sim, parte desta homenagem. A gente se vê lá.