Uma pergunta recorrente a artistas é como o trabalho chegou àquele resultado. Pois o empresário e artista visual Oskar Metsavaht vai satisfazer os curiosos. Ele abre, neste fim de semana, as portas do seu OM Art, híbrido de ateliê e espaço criativo, para que o público possa acompanhar os momentos que antecedem a definição completa de uma exposição.
Metsavaht pesquisa a ancestralidade de povos da floresta para uma obra site specific e tem dedicado a esse tema ideias para fotos, telas e mesmo uma videoinstalação. E essa fase, que vai da análise à seleção das peças, é o que o público poderá acompanhar de perto.
– Esse momento de seleção das obras, da disposição, como conversarão entre si e com os demais artistas é muito intenso. Não necessariamente você entende na hora os significados das escolhas e dos movimentos. É como se fosse um diálogo entre sua consciência, que busca escolhas, e a inconsciência – explica o artista.
O trabalho em andamento fará parte da coletiva “Arte como oferenda”, do Jacarandá Arte Clube, em outubro, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM).